A sustentabilidade empresarial deu um passo importante. ISO e GHG Protocol anunciaram uma parceria para harmonizar as normas de cálculo e reporte de emissões de gases com efeito de estufa. Para o setor hoteleiro, isto significa menos incerteza, mais comparabilidade e relatórios com real utilidade de gestão.
O que muda para os hotéis
- Normas coerentes: reporte claro dos Escopos 1, 2 e 3.
- Menos fragmentação: alinhamento direto à CSRD e à Taxonomia Europeia.
- Confiança e reputação: dados consistentes que reforçam a credibilidade perante hóspedes, investidores e operadores turísticos.
- Competitividade: diferenciação de mercado baseada em resultados, não apenas em discurso.
Exemplos práticos na operação hoteleira
- Monitorização energética padronizada em quartos, spas e lavandarias, com indicadores comparáveis entre unidades.
- Cálculo de emissões indiretas de transportes de hóspedes e fornecedores, além de alimentos importados.
- Pegada de serviços específicos, como restauração, eventos e experiências locais.
- Relatórios ESG sólidos usados como ferramenta de marketing verde e acesso a financiamento sustentável.
Porque a parametrização ISO + GHG é decisiva
- Método e métricas claras: definição de escopos, limites organizacionais e indicadores internos.
- Comparabilidade entre anos e hotéis: evolução com base em dados fiáveis.
- Preparação para auditorias externas (CSRD): processos e evidências prontos.
- Eficiência e oportunidades: uso dos relatórios para reduzir consumos, custos e emissões, e para criar novas propostas de valor.
Conclusão
A integração ISO + GHG reduz ruído técnico e acelera a maturidade da gestão ambiental na hotelaria. Hotéis que adotam esta abordagem ganham eficiência operacional, melhor reputação e acesso a capital orientado para sustentabilidade.
Mais do que cumprir requisitos, é uma estratégia para aumentar rentabilidade com hotel sustentável, eficiência energética e operações hoteleiras verdes.